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DUPLA - Regresso ao trabalho

Depois da estreia de maio - A Memória do Aqueduto - em junho é altura para voltarmos à estreia de outubro. DUPLA, o reencontro a dois de Ana Vitorino e Carlos Costa, é agora uma coprodução com o Teatro Municipal de Vila Real e com o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery.
Há muitos anos que o conceito de “doppelgänger” passa pelo nosso jogo de escrita: criando um alegado filme pretérito, sem som, em que nos tentávamos reconhecer e até dobrar as próprias vozes (Teoria 5S, 2017); depois com o convite a um dos fundadores do VU para imaginar a morte da Ana e do Carlos, como princípio do processo de trabalho (Velocidade de Escape, 2018); mais recentemente, com a criação de uma personagem - posteriormente descartada - em busca de uma teoria geral dos doppelgängers (Tang Ping, 2022); e o ano passado na consideração das tensões entre obra e biografia de um mesmo artista (Como desenhar uma filha nua, 2024).
E - agora sim, finalmente sim - chegou o momento de arriscarmos um espetáculo em torno desta ideia que em nós vive há mais de 20 anos.
Ou que vive em duplos nossos.