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Imagem: Visões Úteis a partir de desenho de José A. Nunes
Foi prolongada a temporada da nossa peça para chamada de voz "Um Artista da Fome", adaptação do conto homónimo de Franz Kafka.
Na sequência do interesse e bom acolhimento que tem despertado junto do público, “Um Artista da Fome” continuará disponível até à reabertura programada das salas de espetáculo, com sessões todas as 5ªs e Sábados até ao próximo dia 17 de abril (inclusive).
Nesta criação tentamos criar e partilhar um pequeno espaço de intimidade, através de uma conversa telefónica única e irrepetível, que suscita uma especial relação entre ator e espectador/ouvinte.
O acesso é realizado mediante inscrição através de formulário para data e hora específica.
Após a inscrição, será enviado um e-mail com as informações necessárias para poder efetuar a chamada e conversar com um Artista da Fome. A conversa é pessoal e não será registada.
A chamada terá uma duração aproximada de 30 minutos.
SESSÕES: até 17 de abril
Quinta-feira - 21h, 22h, 23h
Sábado - 21h, 22h, 23h
O bilhete tem o valor mínimo de 4€. O Visões Úteis entregará o valor do seu bilhete, e a totalidade da receita de bilheteira, à Apuro - Associação Cultural e Filantrópica, que tanto tem ajudado os artistas, em particular ao longo do último ano.
"Um Artista da Fome", a partir de “Ein Hungerkünstler” de Franz Kafka Tradução José Maria Vieira Mendes Direção e Dramaturgia Carlos Costa Interpretação e Cocriação João Oliveira Imagem Visões Úteis a partir de desenho de José A. Nunes Coordenação de Produção Alice Prata Produção Executiva Pedro Monteiro Produção Visões Úteis
Votos de um Feliz Dia Mundial do Teatro!
Este é o segundo ano que celebramos a data com as salas fechadas e fisicamente distanciados do nosso público; procuramos, ainda assim, formas de continuar a partilhar o nosso trabalho, enquanto aguardamos o encontro real que se anuncia para breve!
E assinalamos este Dia Mundial do Teatro partilhando online a versão vídeo da nossa criação “trans/missão”, coprodução com o Teatro Municipal do Porto, que desde 2015 se tem apresentado um pouco por todo o país, que visitou já (na sua versão inglesa) a Escócia, a França e a Grécia, e que o ano passado foi também adaptada para uma versão “teatro radiofónico” para a Biblioteca Sonora do Porto, e posteriormente disponibilizada em várias plataformas de áudio online, como o Spotify.
A peça foi agora filmada no Centro Cultural Vila Flor a convite do projeto excentriCidade da Câmara Municipal de Guimarães, e pode ser vista a partir das 18h deste Dia Mundial do Teatro e durante um mês na nova plataforma “Em Guimarães”.
E anunciamos também o prolongamento da temporada da nossa peça para chamada de voz "Um Artista da Fome", adaptação do conto homónimo de Franz Kafka.
Na sequência do interesse e bom acolhimento que tem despertado junto do público, “Um Artista da Fome” continuará disponível até à reabertura programada das salas de espetáculo, com sessões todas as 5ªs e Sábados até ao próximo dia 17 de abril (inclusive) - Formulário online para Inscrições.
Imagem: Visões Úteis a partir de desenho de José A. Nunes
Imagem: José A. Nunes
Nos próximos dias 13 e 14 de fevereiro (sábado e domingo) disponibilizamos ao público a peça para chamada de voz "Um Artista da Fome", adaptação do conto homónimo de Franz Kafka.
"Um Artista da Fome" é uma resposta ao apelo do Between the Seas: Mediterranean Performance Lab e do Espaço 1927, em Atenas, para o desenvolvimento de ações low-tech de ligação com os públicos e iniciativas de solidariedade. Numa altura em que vimos suspensa a nossa produção de atividades artísticas ao vivo, tentamos aqui criar e partilhar um pequeno espaço de intimidade, abdicando da escala normalmente associada ao nosso trabalho, apostando no direto, no tempo real, e privilegiando a voz neste tempo de saturação de imagens.
O acesso é gratuito, mediante inscrição através de formulário para data e hora específica.
Após a inscrição, será enviado um e-mail com as informações necessárias para poder efetuar a chamada e conversar com um Artista da Fome. A conversa é pessoal e não será registada.
A chamada terá uma duração aproximada de 15 minutos.
Sentimos a cada vez maior presença dos conteúdos audiovisuais, com que os gurus do entretenimento juram ir colocar à nossa disposição séries e filmes que substituam todas as outras formas de interação humana.
Desde sempre, o Visões Úteis tem desenvolvido e experimentado formatos em que se debate com a possibilidade de alargar os sentidos da experiência artística e performativa, passando por audio-walks, automóveis, desportos, paradas, deambulações, jogos de tabuleiro e smartphones. Interessa-nos prosseguir o levantamento dessas mesmas possibilidades de encontro, ainda que agora sem uma copresença física. E perante a necessidade de, pela segunda vez no espaço de um ano, interromper a produção de atividades artísticas ao vivo, o Visões Úteis tenta aqui criar e partilhar pequenos espaços de intimidade, em que abdica da escala normalmente associada ao seu trabalho.
Como escapar então às infinitas possibilidades de domínio (não o do utilizador mas o da indústria) dos média do século XXI e ainda assim respeitar as recomendações da DGS, não só quanto ao produto mas também quanto ao seu processo criativo? A solução pareceu-nos ser um regresso ao século XIX e ao telefone que Antonio Meucci inventou, na mesma altura em que Strindberg apelava a dramaturgias de palcos e salas íntimas.
Apostamos no um-para-um e não em fóruns. Apostamos no tempo real, no direto inquestionável e não em streamings. Apostamos apenas na voz, estamos saturados de imagens. Tentamos perceber melhor de que se compõe o intangível associado à performance, em termos de contacto, comunicação, experiência e intimidade. E haverá algo mais íntimo que uma conversa telefónica, do que o ciberespaço inventado por Meucci e contemporâneo de Strindberg, que não se reproduz, não se repete e não reclama nada para lá de si? Não registaremos nada do que aconteça; ficará tudo entre um Artista da Fome e cada um/a dos/as solitários/as companheiros/as de conversa.
O Visões Úteis dedica este espetáculo a todas/os as/os Artistas da Fome que são esquecidos pelo Estado Português.
"Um Artista da Fome", a partir de “Ein Hungerkünstler” de Franz Kafka Tradução José Maria Vieira Mendes Direção e Dramaturgia Carlos Costa Interpretação e Cocriação João Oliveira Imagem José A. Nunes Coordenação de Produção Alice Prata Produção Executiva Pedro Monteiro Produção Visões Úteis, 2021
(c) João Tuna / TNSJ
As apresentações no Porto da nossa mais recente criação "Diziam que do Outro Lado Havia um Caminho que Cortava o Tempo da Demanda em Dois" - agendadas para acontecer no Teatro Carlos Alberto entre os dias 27 e 31 de janeiro - foram suspensas na sequência do encerramento dos teatros decretados neste 2º confinamento.
O Teatro Nacional São João planeava a transmissão online dos espetáculos programadas e suspensos, mas o agravamento das medidas de confinamento acabou por não permitir a realização da filmagem para transmissão.
A viagem de "Diziam que do Outro Lado..." tem seguido lado a lado com esta demanda coletiva que é o combate à pandemia, depois da adaptação do processo de criação às contingências do confinamento da 1ª vaga, o cancelamento da estreia na Bélgica quando a 2ª vaga começou a atingir a Europa e, quando ela chegou a Portugal, a ameaça à estreia em Vila Real (que nos soube a milagre)...
Mas, como escrevemos no programa da nossa estreia, aguardamos "um novo amanhecer em que seja possível seguir caminho. E ele virá."
Depois de todos os desafios de 2020, este será (esperamos) um ano atarefado, em que às atividades já planeadas se soma a realização de muitas das que foram adiadas pela pandemia!
A primeira metade do nosso novo ano será dedicada a três trabalhos que nos aproximam de diferentes territórios e que implicam um particular envolvimento de comunidades locais:
Previsto para o primeiro semestre de 2020, e adiado na sequência da pandemia, o projeto “Demo Cimeira”, com direção de Carlos Costa e Jorge Palinhos e a colaboração de Cristina Planas Leitão e Sofia Ponte, terá lugar nos próximos meses de junho e julho. “Demo Cimeira” proporá um conjunto de encontros onde comunidades e os seus representantes políticos (ao nível local, nacional e europeu) se enfrentarão em jogos de tabuleiro.
Como nova criação deste primeiro semestre de 2021 teremos “Raia”, projeto dirigido por Ana Vitorino em cocriação com Inês de Carvalho, e que nos levará a territórios raianos a Norte para pesquisar e refletir sobre a fronteira enquanto, simultaneamente, linha divisória e espessura habitada. Este trabalho será ainda a base para a nossa participação, no início de julho, no evento português do projeto europeu “Moving Borders / ARK”, de que o Teatro Municipal do Porto é o parceiro nacional.
E, entre os meses de abril e junho, participaremos ainda no Aldear, projeto cultural em rede com direção artística de Luís Ferreira, envolvendo populações de 11 aldeias da região do Tâmega e Sousa, e visando o desenvolvimento de competências sociais e humanas a partir do trabalho artístico. A nossa participação no Aldear terá direção de João Martins.
No segundo semestre voltamos às criações para palco com a estreia do espetáculo “Versão Beta”, com texto, direção e interpretação de Carlos Costa, que aqui se lança numa exploração eminentemente autobiográfica em torno das tensões entre passado, presente e futuro. “Versão Beta” chega em outubro próximo a Coimbra (TAGV) e ao Porto (Espaço Maus Hábitos).
De regresso aos palcos nacionais estão as nossas duas mais recentes criações originais, começando já em janeiro com “Diziam que do outro lado havia um caminho que cortava o tempo da demanda em dois” que se apresenta no Teatro Carlos Alberto no Porto entre os dias 27 e 31. Em seguida será a vez de “Little B” com apresentações em Sever do Vouga (fevereiro), em Vila Real e em Gaia (março).
No plano internacional planeamos para outubro a realização na Bélgica da apresentação (que deveria ter sido a estreia absoluta) de “Diziam que do outro lado…”, no festival Internationales TheaterFest da companhia AGORA Theater - cancelado em 2020, devido às consequências da pandemia naquele país.
Também interrompidas pela pandemia e adiadas para este ano foram as nossas Oficinas Criativas para Crianças e Jovens com Perturbações do Espectro do Autismo em parceria com a APPDA – Norte. A data do (re)arranque desta atividade ficará dependente da evolução da situação pandémica nos próximos meses.
O Programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto regressa a partir de maio e, pelo terceiro ano consecutivo, seremos parceiros para a freguesia de Campanhã. Já não apenas como mediadores entre os espetáculos apresentados e as comunidades locais, mas como responsáveis pela programação – apostando em projetos de maior proximidade e que criem pontes com essas comunidades.
A nossa atividade de Edição incluirá a publicação em livro dos textos originais de “Little B” e “Diziam que do outro lado…” pela Companhia das Ilhas, mas também a publicação digital de vídeos que documentam trabalhos na paisagem e com comunidades – “Validade”, “Raia”, “Demo Cimeira” – e de trabalhos de investigação em torno de projetos como “Validade” e as Oficinas Criativas com Jovens Autistas.
Como atividades regulares ao longo do ano, prosseguimos as Aulas de Teatro dirigidas por Ana Azevedo, a realização de ações de formação específicas em Campanhã, e a nossa participação nas associações e redes a que pertencemos – Plateia, IETM, Fundação Anna Lindh e, a partir deste ano, Edgeryders.
Outras novidades incluem o lançamento do nosso novo site, que está quase, quase a postos para fazer a sua “estreia”, e uma reformulação da nossa equipa fixa - com Alice Prata a assumir a Coordenação de Produção e Pedro Monteiro a Produção Executiva e o Secretariado, já a partir deste mês.
E, claro, temos novos Artistas Associados que acompanharemos no biénio de 2021/2022 e que já aqui apresentámos!
"Versão Beta" é a nossa criação original para palco no segundo semestre de 2021.
O espetáculo terá texto, direção e interpretação de Carlos Costa, que aqui se lança numa exploração eminentemente autobiográfica em torno das tensões entre passado, presente e futuro, a partir da teia de relações entre uma K7 beta de 1984, a leitura de uma obra iniciada em 1995 e um espetáculo em preparação desde 2008 e com estreia agendada para 2038.
“Versão Beta” chega em outubro próximo a Coimbra (TAGV) e ao Porto (Espaço Maus Hábitos).
Como nova criação do primeiro semestre de 2021 iremos levar a cabo o projeto “Raia”, dirigido por Ana Vitorino em cocriação com Inês de Carvalho, e que nos levará a territórios raianos a Norte para pesquisar e refletir sobre a fronteira enquanto, simultaneamente, linha divisória e espessura habitada.
Recolheremos material sobre património invisível ou esquecido partilhado pelos dois lados da Raia, e promoveremos um encontro de cariz performativo entre comunidades portuguesas e espanholas vizinhas.
Este trabalho será ainda a base para a nossa participação no evento português do projeto europeu “Moving Borders / ARK”, de que o Teatro Municipal do Porto é o parceiro nacional, e que terá lugar na nossa cidade no início de julho.