Equipa

Inês de Carvalho
(Lisboa, 1977)
Colabora com o Visões Úteis desde 2009 como cenógrafa e designer para teatro e performance, paisagem e territórios, em contextos diferenciados de participação. Desde 2011 dirige projetos de criação, nomeadamente envolvendo comunidades; e desde 2019 assume a área de Mediação e Criação Artística com a direção do polo de Campanhã do Programa Cultura em Expansão, onde desenvolve, com recurso a práticas artísticas educacionais, ações de mediação e de programação.
Cenógrafa e artista educadora, é formada em Realização Plástica do Espetáculo pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e Master em Theatre Design pela Slade School of Fine Arts em Londres. Frequentou ainda o Mestrado em Artes Visuais Intermédia na Universidade de Évora.
É Assistente Convidada na Universidade do Minho, onde leciona espaço e performance. Lecionou história do lugar cénico, cenografia, figurinos e caraterização na Licenciatura em Teatro da Universidade de Évora, e expressões integradas na Licenciatura e Mestrado em Educação Básica do Instituto Piaget. Dá regularmente formação de formadores nas áreas da educação artística e comunicação no IEFP, e dirige workshops nacional e internacionalmente.
Expôs na World Stage Design 2013; integrou a equipa curatorial, como co-coordenadora da representação oficial portuguesa na secção STUDENTS PQ15 (Quadrienal de Cenografia e Performance Design); é membro da IFTR Scenography Working Group e delegada nacional para a comissão de educação da OISTAT desde 2017, onde integra ainda a sub-comissão de space design. É membro da APCEN (Associação Portuguesa de Cenografia) desde a sua fundação em 2012, integrou a direção (2016-2020) e, durante um mandato, assumiu a sua presidência (2018-2020). Coordenou o projeto PRAGA 19, que levou a Praga uma representação portuguesa independente. Coordena a equipa curatorial da APCEN responsável pela representação oficial portuguesa da secção STUDENTS PQ23. No âmbito da sua atividade associativa na APCEN, foi responsável pela conceção e coordenação de encontros nacionais e internacionais, e resultantes publicações.
É inspirada por pessoas, afetos e a materialidade do espaço, pela sua dimensão participativa enquanto prática do cenográfico. Interessa-se por modos e estratégias participativas que podem mediar a arte e a vida. Na sua prática procura estreitar investigação, criação, programação e pedagogia nas artes visuais e performativas.