Esta sexta-feira, dia 15 de novembro, às 21h30, o Cultura em Expansão traz ao Auditório da Freguesia de Campanhã "A Revolta dos Objectos: Uma Conferência Animada", pelo Teatro de Ferro, segundo momento de um ciclo dedicado aos objetos.
O dispositivo deste espetáculo é o de uma conferência, mas o conferencista é um ator e a sua comunicação é uma performance, na qual os objetos insistem em ter sempre uma palavra a acrescentar, no seu modo muito especial de comunicar, connosco e entre si.
Um espetáculo para Maiores de 8 anos e com duração de 60 minutos; a entrada é livre.
Depois do lançamento do livro “Teatro semiprofissional no Porto - arte, activismo e experimentalismo nos anos 70 e 80”, em coautoria com a jornalista Luísa Marinho, este mês o nosso Artista Associado Mário Moutinho leva a cabo uma segunda etapa de partilha da investigação que desenvolveu, em torno do trabalho das companhias semiprofissionais do pós-25 de abril.
“RUPTURA EM CENA – Arte, activismo e experimentalismo nos 70 e 80”, que o Visões Úteis coproduz com o MIRA FORUM, e que conta com o apoio da CULTRA, é uma exposição que dará a ver algum do espólio – fotografias, documentos, programas, críticas, cartazes - destes grupos, que partilhavam o desejo de ser tanto projetos artísticos como de intervenção social, política e cultural.
A inauguração está marcada para dia 16 de novembro (sábado) às 16h.
É já na próxima 5ª feira, dia 31 de outubro, o lançamento do livro que o nosso Artista Associado Mário Moutinho escreveu com a jornalista Luísa Marinho, e dedicado ao trabalho desenvolvido pelos projetos e companhias de teatro no Porto nos anos do pós-25 de abril.
“O Teatro Semiprofissional no Porto - arte, activismo e experimentalismo nos anos 70 e 80” é uma edição da Afrontamento, com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da Fundação GDA, e que documenta uma importante (e raramente registada) parte da história do teatro português.
O lançamento acontece às 19h no Café Rivoli. A apresentação estará a cargo de Manuela de Melo e contará com a participação de Jorge Louraço Figueira, Sara Barros Leitão e de um coro de alunos Academia Contemporânea do Espectáculo dirigidos por Alexandra Calado.
Esta edição será acompanhada por uma exposição de material alusivo que o Visões Úteis produzirá no MIRA Fórum no próximo mês, e no âmbito da qual se levará a cabo um conjunto de debates.
No próximo dia 20 de outubro (domingo) às 11h chega a Campanhã uma das criações de “Antiprincesas”, uma série de quatro espetáculos para crianças criados por Cláudia Gaiolas a partir da coleção de livros do mesmo nome, editada pela Tinta-da-china e pela EGEAC, sobre mulheres que desafiaram os cânones e marcaram a história através da arte, literatura ou política.
Em Campanhã, o espetáculo é inspirado na artista chilena Violeta Parra e conta com a interpretação de Sandra Pereira.
"Antiprincesas: Violeta Parra" terá início às 11h no Auditório da Junta de Freguesia, e destina-se a crianças a partir dos 3 anos de idade.
A entrada é livre!
Já arrancou a segunda fase do nosso Curso de Performance em Comunidade, que promovemos desde 2012 e que, este ano, desenvolvemos em paralelo à nossa parceria com o Programa Cultura em Expansão na freguesia de Campanhã.
“Nós não nos conhecemos quando tu pensas que nos conhecemos.”
Entram no seu último mês os ensaios de “Little B”, a nossa nova criação inspirada pela vida e pelo percurso profissional de Mário Moutinho - nosso Artista Associado no biénio 2018/2019 -, que partilha connosco e com Sara Barros Leitão a autoria e interpretação.
Apesar do seu ponto de partida biográfico, “Little B” não tem pretensões documentais, dedicando-se simultaneamente àquilo que aconteceu, ao que poderia ter acontecido, ao que gostaríamos que acontecesse, ao que nunca mais acontecerá e ao que está por acontecer.
Um espetáculo sobre os encontros dos tempos, sobre “pessoas que se repetem” e que, por isso, se encontram, a si mesmas e às outras, sobre pessoas que reconhecem a sua vida nas dos outros, mais do que na projeção que fazem de si, sobre atores que vivem na memória uns dos outros.
“Little B” é uma coprodução com o Teatro Municipal do Porto, com o Teatro Diogo Bernardes de Ponte de Lima e o Teatro Académico de Gil Vicente de Coimbra.
A estreia está marcada para Ponte de Lima já no próximo dia 8 de novembro!
E, após uma recente residência em São João da Madeira para desenvolver a 3ª parte do seu projeto “Cascas de Memória”, a nossa Artista Associada Solveig Phyllis Rocher apresenta-se no Centro de Arte Oliva já nos dias 4, 5 e 6 de outubro.
Oportunidade para ver as “Cascas de Memória” nº1 e nº3, num projeto produzido em colaboração com o Centro de Arte de S. João da Madeira. Nos dias 4 e 5 é desenvolvida a peça Nº 3 , com a duração de 15 minutos, iniciada a cada hora certa: 11h00; 12h00; 13h00; 15h00; 16h00 e 17h00. No dia 6 de outubro, durante todo o dia, a peça Nº 1: “uma dança duracional que se repete e acumula constantamente.
Nos seus 34 gestos, Solveig salva memórias dos seus avós mortos. Dança nos limites da sala como uma prensa de Guttenberg, um cd ou uma fotocopiadora: on and on, again and again, over and over, reproduzindo os gestos constantemente, enquanto as pessoas vêm e vão. A repetição dum gesto fá-lo persistir no tempo? Não é possível voltar ao que foi?”
A primeira criação a apresentar-se este mês em Campanhã no âmbito do Cultura em Expansão tem uma ligação especial a um espaço e a comunidades que marcaram a atividade recente do Visões Úteis.
Trata-se de "Onde o Horizonte se move" do artista brasileiro Gustavo Ciríaco, um espetáculo site-specific em torno do horizonte enquanto campo de ficção partilhado, que procura responder à complexa fase de intensa reflexão, reescrita e reconfiguração global de populações e espaços urbanos. Em cada território, um grupo de voluntários junta-se ao núcleo de criação com o objetivo de o ampliar e criar novos contornos locais a este projeto. Usando textos, canções, movimento e efeitos visuais, a obra brinca com perspetivas e acontecimentos para revelar as diversas camadas de habitação e utilização do espaço urbano.
Em Campanhã, o horizonte será o do Bairro de S. Vicente de Paulo - já “tema” do nosso projeto “Exige o Futuro / Reclaim the Future” e onde voltamos agora para fazer a ponte entre as comunidades locais e a equipa artística do espetáculo, no âmbito da nossa parceria com o Programa Cultura em Expansão.
O resultado deste encontro pode ser visto este sábado, 5 de outubro, numa performance em percurso pelo Bairro de S. Vicente de Paulo.
Início: Praça da Corujeira às 16h30
Começam já esta semana as Aulas de Teatro do nosso Serviço Educativo da turma de Adultos (21-60 anos), que rapidamente atingiu a sua lotação máxima.
Mas ainda há vagas para as duas turmas mais jovens, cujas aulas começam mais tarde, por isso prolongamos as inscrições para estes grupos até ao próximo dia 9 de outubro (4ª).
Turma dos 12 aos 15 anos
Datas: 12 de outubro 2019 a 27 de junho 2020
Horário: sábado das 12h às 13h30
Turma dos 16 aos 20 anos
Datas: 12 de outubro 2019 a 27 de junho 2020
Horário: sábado das 10h às 11h30
Duração: 1h30 / semana
Local: Visões Úteis – Fábrica Social / Fundação Escultor José Rodrigues (Rua da Fábrica Social s/n, 4000-201 Porto)
Preço: 10,00€ / inscrição (seguro incluído) + 25,00€ / mês
Desconto: 3% no pagamento imediato do total da anuidade / 5% na inscrição de irmãos
Cada turma poderá ter um máximo de 10 participantes. Os participantes receberão um Certificado de Participação.
Para mais informações / inscrições contacte-nos através de This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it .
Arranca esta semana o segundo ano do projeto "Validade", desenvolvido em coprodução com a Oficina de Guimarães, que se destina a alunos do 3º ciclo de escolaridade e aborda a questão da sustentabilidade através das práticas criativas.
Depois dos “Ecos Pessoais” de 2018, é agora vez dos “Ecos Materiais”, formação orientada por Cláudia Escaleira e João Martins e que abordará com os mesmos grupos de alunos de escolas de Ronfe, Urgezes e Ponte a sustentabilidade do nosso mundo construído.
Em 2020, “Validade” proporá um novo tema – "Ecos Digitais" - aos mesmos grupos de alunos. Em cada um dos três anos do projeto, os alunos apresentam um exercício final com uma escala progressivamente maior: em 2019 destinar-se-á já à comunidade do seu agrupamento escolar e famílias, e em 2020 assumirá a forma de um espetáculo aberto ao público geral.