URL do Website: E-mail: Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
(c) João Tuna / TNSJ
As apresentações no Porto da nossa mais recente criação "Diziam que do Outro Lado Havia um Caminho que Cortava o Tempo da Demanda em Dois" - agendadas para acontecer no Teatro Carlos Alberto entre os dias 27 e 31 de janeiro - foram suspensas na sequência do encerramento dos teatros decretados neste 2º confinamento.
O Teatro Nacional São João planeia contudo a transmissão online dos espetáculos entretanto suspensos, pelo que em breve esperamos poder partilhá-lo convosco (ainda que à distância)!
A viagem de "Diziam que do Outro Lado..." tem seguido lado a lado com esta demanda coletiva que é o combate à pandemia, depois da adaptação do processo de criação às contingências do confinamento da 1ª vaga, o cancelamento da estreia na Bélgica quando a 2ª vaga começou a atingir a Europa e, quando ela chegou a Portugal, a ameaça à estreia em Vila Real (que nos soube a milagre)...
Mas, como escrevemos no programa da nossa estreia, aguardamos "um novo amanhecer em que seja possível seguir caminho. E ele virá."
Depois de todos os desafios de 2020, este será (esperamos) um ano atarefado, em que às atividades já planeadas se soma a realização de muitas das que foram adiadas pela pandemia!
A primeira metade do nosso novo ano será dedicada a três trabalhos que nos aproximam de diferentes territórios e que implicam um particular envolvimento de comunidades locais:
Previsto para o primeiro semestre de 2020, e adiado na sequência da pandemia, o projeto “Demo Cimeira”, com direção de Carlos Costa e Jorge Palinhos e a colaboração de Cristina Planas Leitão e Sofia Ponte, terá lugar nos próximos meses de junho e julho. “Demo Cimeira” proporá um conjunto de encontros onde comunidades e os seus representantes políticos (ao nível local, nacional e europeu) se enfrentarão em jogos de tabuleiro.
Como nova criação deste primeiro semestre de 2021 teremos “Raia”, projeto dirigido por Ana Vitorino em cocriação com Inês de Carvalho, e que nos levará a territórios raianos a Norte para pesquisar e refletir sobre a fronteira enquanto, simultaneamente, linha divisória e espessura habitada. Este trabalho será ainda a base para a nossa participação, no início de julho, no evento português do projeto europeu “Moving Borders / ARK”, de que o Teatro Municipal do Porto é o parceiro nacional.
E, entre os meses de abril e junho, participaremos ainda no Aldear, projeto cultural em rede com direção artística de Luís Ferreira, envolvendo populações de 11 aldeias da região do Tâmega e Sousa, e visando o desenvolvimento de competências sociais e humanas a partir do trabalho artístico. A nossa participação no Aldear terá direção de João Martins.
No segundo semestre voltamos às criações para palco com a estreia do espetáculo “Versão Beta”, com texto, direção e interpretação de Carlos Costa, que aqui se lança numa exploração eminentemente autobiográfica em torno das tensões entre passado, presente e futuro. “Versão Beta” chega em outubro próximo a Coimbra (TAGV) e ao Porto (Espaço Maus Hábitos).
De regresso aos palcos nacionais estão as nossas duas mais recentes criações originais, começando já em janeiro com “Diziam que do outro lado havia um caminho que cortava o tempo da demanda em dois” que se apresenta no Teatro Carlos Alberto no Porto entre os dias 27 e 31. Em seguida será a vez de “Little B” com apresentações em Sever do Vouga (fevereiro), em Vila Real e em Gaia (março).
No plano internacional planeamos para outubro a realização na Bélgica da apresentação (que deveria ter sido a estreia absoluta) de “Diziam que do outro lado…”, no festival Internationales TheaterFest da companhia AGORA Theater - cancelado em 2020, devido às consequências da pandemia naquele país.
Também interrompidas pela pandemia e adiadas para este ano foram as nossas Oficinas Criativas para Crianças e Jovens com Perturbações do Espectro do Autismo em parceria com a APPDA – Norte. A data do (re)arranque desta atividade ficará dependente da evolução da situação pandémica nos próximos meses.
O Programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto regressa a partir de maio e, pelo terceiro ano consecutivo, seremos parceiros para a freguesia de Campanhã. Já não apenas como mediadores entre os espetáculos apresentados e as comunidades locais, mas como responsáveis pela programação – apostando em projetos de maior proximidade e que criem pontes com essas comunidades.
A nossa atividade de Edição incluirá a publicação em livro dos textos originais de “Little B” e “Diziam que do outro lado…” pela Companhia das Ilhas, mas também a publicação digital de vídeos que documentam trabalhos na paisagem e com comunidades – “Validade”, “Raia”, “Demo Cimeira” – e de trabalhos de investigação em torno de projetos como “Validade” e as Oficinas Criativas com Jovens Autistas.
Como atividades regulares ao longo do ano, prosseguimos as Aulas de Teatro dirigidas por Ana Azevedo, a realização de ações de formação específicas em Campanhã, e a nossa participação nas associações e redes a que pertencemos – Plateia, IETM, Fundação Anna Lindh e, a partir deste ano, Edgeryders.
Outras novidades incluem o lançamento do nosso novo site, que está quase, quase a postos para fazer a sua “estreia”, e uma reformulação da nossa equipa fixa - com Alice Prata a assumir a Coordenação de Produção e Pedro Monteiro a Produção Executiva e o Secretariado, já a partir deste mês.
E, claro, temos novos Artistas Associados que acompanharemos no biénio de 2021/2022 e que já aqui apresentámos!
"Versão Beta" é a nossa criação original para palco no segundo semestre de 2021.
O espetáculo terá texto, direção e interpretação de Carlos Costa, que aqui se lança numa exploração eminentemente autobiográfica em torno das tensões entre passado, presente e futuro, a partir da teia de relações entre uma K7 beta de 1984, a leitura de uma obra iniciada em 1995 e um espetáculo em preparação desde 2008 e com estreia agendada para 2038.
“Versão Beta” chega em outubro próximo a Coimbra (TAGV) e ao Porto (Espaço Maus Hábitos).
Como nova criação do primeiro semestre de 2021 iremos levar a cabo o projeto “Raia”, dirigido por Ana Vitorino em cocriação com Inês de Carvalho, e que nos levará a territórios raianos a Norte para pesquisar e refletir sobre a fronteira enquanto, simultaneamente, linha divisória e espessura habitada.
Recolheremos material sobre património invisível ou esquecido partilhado pelos dois lados da Raia, e promoveremos um encontro de cariz performativo entre comunidades portuguesas e espanholas vizinhas.
Este trabalho será ainda a base para a nossa participação no evento português do projeto europeu “Moving Borders / ARK”, de que o Teatro Municipal do Porto é o parceiro nacional, e que terá lugar na nossa cidade no início de julho.
São três os projetos selecionados para Artistas Associados Visões Úteis no biénio 2021/2022:
Ervilha no Topo do Bolo - Coletivo de improviso formado em 2019 no Porto e que, na sequência da pandemia, divide atualmente o seu trabalho entre espetáculos de improviso ao vivo (com programação mensal no espaço Almada Ponto) e online, mantendo o seu foco de investigação na interação e criação em tempo real com o público.
Filipe Moreira - Ator, bailarino, cantor, performer e diretor artístico, que trabalha desde 2009 como criador na área da performance, utilizando o corpo, a voz e os objetos enquanto ferramentas de pesquisa criativa para o seu trabalho. A sua prática e investigação servem-se da interpretação e de diversas ferramentas tecnológicas, partindo para a descoberta e apropriação de diferentes narrativas e experiências performáticas.
Lap.so - Companhia dirigida por Andreia Fraga e João Oliveira, que alia à criação de espetáculos próprios o desejo de estabelecer uma plataforma que promova o cruzamento e abra oportunidades a jovens artistas emergentes, nomeadamente recém licenciados em artes performativas. Os Lap.so apresentarão brevemente -“Dois Peixes em Marte”, dueto que fará parte da programação no Festival DDD Out Corpo + Cidade no Porto, em 2021.
Bem-vindos a todos!
Um excelente 2021 para todos!
O nosso novo ano arranca com as boas-vindas aos novos Artistas Associados Visões Úteis que acompanharemos no biénio de 2021/2022!
Desta vez acolhemos três projetos da área da dança /performance e do teatro de improvisação - são eles Filipe Moreira, o projeto Lap.so de Andreia Fraga e João Oliveira, e o coletivo Ervilha no Topo do Bolo.
Durante os próximo meses continuaremos ainda a apoiar a atividade de dois dos projetos artísticos – das duplas Carminda e Maria Soares e Joana Castro e Maurícia Barreira Neves - cuja Associação com o Visões Úteis agora finda, mas que viram o seu trabalho adiado em 2020 devido à pandemia.
Mais informações na nossa secção Artistas Associados.
"Validade", projeto desenvolvido em coprodução com a Oficina de Guimarães e dirigido por Inês de Carvalho, explorou ao longo de 3 anos diferentes vertentes do conceito de sustentabilidade com 3 turmas do 3º ciclo de escolas de Ronfe, Urgezes e Ponte, através de 3 oficinas com o nome de "Ecos":
- “Ecos Pessoais” (2018) - coordenada por Ana Azevedo e Inês de Carvalho.
- “Ecos Materiais” (2019) coordenada por Cláudia Escaleira e João Martins
- “Ecos Digitais” (2020) coordenada por Ana Carvalho e Ricardo Lafuente
No final de cada ano, os alunos prepararam apresentações que foram progressivamente mais performativas e partilhadas - primeiro com os restantes alunos da sua escola, depois com as turmas das outras escolas envolvidas no projeto, e no final com o público geral.
Em 2020 a apresentação final subirá ao palco do Centro Cultural Vila Flor, no dia 3 de dezembro às 19h, tendo sofrido uma reformulação no contexto da atual pandemia: na impossibilidade de juntar as 3 turmas fisicamente no teatro, representantes de cada turma estarão em palco interagindo diretamente com os restantes alunos que participam via Zoom a partir das suas escolas.
Mais informação: https://www.ccvf.pt/detail.../validade---performance-final/