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“No fundo da alma, bem lá no fundo do Subterrâneo, rimo-nos do sofrimento.
O que não nos impede de sermos desgraçadamente infelizes.”
Em S. Bento da Vitória, bem no fundo do Mosteiro, ao lado do poço do elevador, perto das gotas de água que incessantemente se escutam, enclausurou-se o "homem do subterrâneo". Em Setembro de 1995, no fim do 1º ano de existência do Visões Úteis, pudemos ouvi-lo num monólogo, quase diálogo com o público. Com este espectáculo passámos para um outro plano de reconhecimento por parte da cidade; não sabemos se por termos conseguido resistir a um ano de actividade, se porque neste texto se expunha a má consciência de todos quantos o fizeram e a ele assistiram. O certo é que resultou.
Estreou a 8 de Setembro de 1995 no Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto. Além do Porto foi apresentada em Aveiro, Coimbra, Évora, Braga, Almada, Tondela e Montemor-o-Velho e em 16 estabelecimentos prisionais no âmbito do Projecto Liberdades num total de 68 apresentações.
texto
Fiodor Dostoievski
tradução
Aurora Aranha
encenação
Paulo Castro
cenário e grafismo
Eduardo Loio
figurinos
Preciosa Afonso
desenho de luz
Paulo Castro
música
Albrecht Loops (banda sonora original) e Johann Sebastian Bach
sonoplastia
Albrecht Loops
fotografia
Limamil
montagem
Serafim Ribeiro
operação de luz e som
J.P. Lima/Carlos Costa/Paulo Rodrigues/Ana Vitorino
interpretação
Nuno Cardoso
coordenação de produção
Catarina Martins
produção executiva
Nuno Cardoso, Carlos Costa e Pedro Carreira