Guião da peça homónima, estreada pelo Visões Úteis em 2006.
O original deste texto está sujeito sujeito às regras gerais do Direito de Autor. Por favor descarregue e partilhe mas qualquer tipo de utilização está sujeito à autorização da autora Gemma Rodríguez ( Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ) ou através dos seus representantes na SGAE). Em caso de autorização da autora original por favor utilize gratuitamente, para fins não comerciais e devidamente creditada, a tradução portuguesa da autoria de Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins / Visões Úteis.
Guião da peça homónima, estreada pelo Visões Úteis em 2009.
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“O Anzol” estreou a 23 de Abril de 2009 no Pequeno Auditório do Teatro Municipal de Vila Real.
“O Anzol” retrata um momento crítico na vida de três “perdedores” : Lena, o seu pai e a sua vizinha do lado, Irene.
Lena decidiu convidar o pai, um ex-alcoólico em recuperação com quem não fala há dois anos, para um jantar. Enquanto espera que ele chegue, desespera com o atraso do seu companheiro, que já deveria ter chegado a casa com os filhos dela. No apartamento ao lado, Irene aguarda a chegada dos funcionários do gás, que chamou após ter detectado uma fuga. A caminho do edifício, o pai de Lena prepara-se para tentar recuperar o amor dos netos e a confiança da filha.
Influenciada pela dramaturgia alemã contemporânea, em “O Anzol” Gemma Rodríguez alia com mestria a amargura à comicidade, a fantasia poética à rude realidade, numa obra em que a tensão cresce minuto a minuto, em direcção a um desfecho que tem tanto de dramático como de banal.
Com este espectáculo Gemma Rodriguez foi pela primeira vez apresentada ao público português.
Mal Vistos recebeu o “Prémio Maria Teresa Léon 2002”.
Estreou em Maio de 2006 no FITEI/Porto.
Em redor das instalações da sucursal de uma multinacional alemã, uma multidão avoluma-se e protesta contra os despedimentos massivos, o inevitável encerramento, a previsível deslocalização.
Lá dentro vive-se mais um dia sem trabalho. Num clima de crescente tensão e desconfiança, mimam-se os procedimentos necessários à manutenção das aparências. Quatro homens, quadros superiores da empresa, evitam a tudo o custo admitir abertamente o fracasso e a sua impotência face à situação. Agarrando-se à ideia da sua superioridade hierárquica, debatendo-se com a frustração, o sentimento de culpa e a incerteza do seu futuro, tentam esconder uma verdade gritante: estão ultrapassados e são dispensáveis.