Guião da peça homónima de 2005. Um espectáculo inspirado pela escrita autobiográfica.
"Cittá dei diari" é a versão italiana do texto "Cidade dos Diários", por Maria Antónia Reis.
"Cidade dos Diários", de Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins está publicado ao abrigo duma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 2.5 Portugal License.
"Città dei Diari" (versão italiana de Maria Antónia Reis), de Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins, está publicado ao abrigo duma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 2.5 Portugal License.
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O processo de concepção do espectáculo Cidade dos Diários deu origem a um site autónomo, onde guardámos várias referências importantes.
Destacam-se:
... Cidade dos Diários é um pequeno grito para entravar a História “que nos engole”...
Eugénia Vasques
prefácio a Cidade dos Diários, o livro
Estamos numa gare. Cruza-se o espaço a caminho de qualquer lado ou faz-se tempo num espaço de ninguém. Há um cadáver por reclamar. No balcão dos perdidos e achados amontam-se os restos de muitos dias. O homem que apresenta o tempo anda sempre de guarda-chuva e nunca mais chove. Alguém morre e alguém mata.
Estamos a meio de um inquérito. O culpado afinal não tem culpa, mas julga que sim. Já todos esqueceram as vidas que se perderam, menos a vítima que veio de longe. O Chefe quer saber o que se passa. A Luz masca pastilhas mas não consegue deixar de fumar.
Estamos num dia. O Sol está em actividade muito intensa. Caiu o recorde do mundo do salto em altura. Uma desgraça antiga de primeira página acaba em homicídio. Uma mulher tem medo de ficar só.
Numa sala à prova de som, provavelmente o quarto onde vive, um contrabaixista de uma Orquestra Nacional decide contar como é vivida a sua solidão e confidenciar, com ironia amargurada, o seu amor não revelado por uma das sopranos da Ópera. Esta relação platónica encontra no próprio contrabaixo o seu maior obstáculo: instrumento arcaico, que melhor se ouve quanto mais nos afastarmos dele, de aparência hermafrodita, desajeitado e incómodo, o contrabaixo torna-se para este homem no maior empecilho à liberdade e ao amor.
Pelo discurso desta personagem isolada e frustrada, viajamos ainda pela História da música e dos músicos e encontramos uma crítica sagaz à sociedade contemporânea.
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